20 fevereiro 2009

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Remeto para as cinzas do tempo a minha alma. Tranco-a num sítio onde ela fique protegida. Não quero que ela se volte a libertar e se volte a meter em caminhos que levam aos calabouços da tortura. Deixo apenas exposto o meu corpo, remeto-me ao silêncio e falo comigo própria no interior da minha cabeça. Questiono muitas coisas, reflito sobre outras. Às vezes sinto raiva, outras dá-me vontade de chorar (mas não me correm as lágrimas)... Desculpem mas sinto-me assim, talvez por me achar um pouco distante de algumas realidades e escondo isso com o meu sorriso. Enfim!... Estou condenada a isto.

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